Não existe
mulher difícil
Sessão extra hoje
A comédia “Não Existe Mulher Difícil” traz em cena o ator Marcelo
Serrado em seu primeiro monólogo. A peça é inspirada no livro
homônimo de André Aguiar Marques, tem adaptação de texto de Lúcio Mauro
Filho e direção de Otávio Müller.
A montagem serve como um manual de paqueras, em que o protagonista
tenta se transformar em um mestre na arte de identificar cada perfil de
mulher. Além disso, leva ao palco algumas experiências pessoais do ator e
do adaptador.
“Não Existe Mulher Difícil” é um divertido e dinâmico monólogo que
retrata, de forma engraçada e às vezes até estereotipada, o que um homem faz
depois da separação. Após ser deixado pela mulher, o personagem volta ao
universo dos solteiros e se vê em uma nova realidade; as mulheres
estão mais independentes e a cada dia mais exigentes. Como lidar com essas
questões na hora da conquista? Imperdível para homens e mulheres, casados ou
solteiros.
Serviço:
Não existe
mulher difícil
Sessão
extra hoje, às 21h e 22h30
Local:
Teatro Coliseu - Rua Amador Bueno, 237 - Centro
Histórico – Santos
Telefone: (13) 4062
0016
Classificação:
14 anos.
Ingressos: de R$60,00 a R$ 80,00 (pagam
meia-entrada, estudantes, idosos acima de 60 anos e professores).
http://www.compreingressos.com/espetaculos/1176-Nao_Existe_Mulher_Dificil
Ingressos: de R$
http://www.compreingressos.com/espetaculos/1176-Nao_Existe_Mulher_Dificil
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A
morte passou por perto
“Retrospectiva Stanley
Kubrick”
Stanley Kubrick foi um diretor, roteirista e produtor de cinema
americano. Considerado um dos mais importantes cineastas de todos os tempos,
foi autor de grandes clássicos do cinema.

“A Morte Passou por Perto”
(Dir:Stanley Kubrick/67min./P&B/1957/Noir/Leg.)
Serviço:
A morte
passou por perto
Dia: hoje,
às 20h
Local: Cinemateca (Rua Ministro Xavier de Toledo, 42 - Campo
Grande - Santos/SP
Entrada
franca.
Classificação: 16 anos.
Informações: (13) 3301-1612 / 3251-1613
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Crucificado
Marcos Henrique Martins
Marcos Henrique Martins

Hoje, acordei cansado. Comecei o dia ansioso
pela noite que se recusava me tocar, pois me traria o sono e o sono me levaria
ao mundo dos que sonham. Fiquei à noite inteira m claro, com a esperança de ser
visitado pelo senhor Morpheus, mas ela já deveria estar dormindo feito um anjo.
Fiquei e
m claro esperando por mais um dia de fadiga, dessa
sensação de perda e claustrofobia que minha impotência causa.
Hoje, acordei cansado com os olhos inchados de tanto chorar, com a boca seca e
a garganta áspera de tanto orar. Pedi, em dado momento implorei, neguei o
silêncio, por fim aceitei o vazio.
Hoje, descortinei as entrelinhas da vida, percebi o quão só somos; o quão
poeira somos; o quão tolo somos. Existência passiva. Vida cativa, ordeira, que
me causa náuseas, este mal estar.
Hoje, pude ver, com os olhos cheios de olheiras, como somos ovelhas nesta terra
de raposas, raposas que se camuflam tão bem, fingem ser vegetarianas e adorarem
brócolis e espinafre.
Hoje, acordei e por um breve momento não quis levantar. Mas aquela voz
dizia-me:
“Vai! Levanta para sangrar por mais um dia.”
“Vai! Levanta para chorar por todos e por você.”
“Vai! Levanta para lutar por teu pão, sacrificado, de cada dia.”
“Vai! Levanta e vai viver a tua vida.”
“Levanta e vai viver, pois na vida não há tempo para lastimar!”
“Vai! Crucifica-te por todos e por quem não te enxerga, nesta multidão ocupada
com seus mundos particulares.”
Marcos Henrique é poeta e escritor, autor do livro
“O Lado Avesso - Normes o mago”.
Conheça o autor, acesse:
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